educação

UFSM cria doutorado em Inovação

Deni Zolin

A partir do próximo ano, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) passará a oferecer uma nova opção de doutorado. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) aprovou a implantação do Programa Doutorado Acadêmico para Inovação (DAI) na instituição. O programa vai financiar bolsas de pesquisa para alunos que desenvolvam projetos para o setor empresarial, nas áreas de Engenharia Elétrica, Engenharia Florestal e Engenharia Química. A seleção vai ocorrer no início de 2019 e vai avaliar currículo, histórico acadêmico e apresentação de pré-projeto.

O CNPq irá financiar, na UFSM, cinco pesquisas de doutorado, por meio do repasse de R$ 622,5 mil. O valor subsidiará bolsas de estudo pelo período de quatro anos. O estudante bolsista, em contrapartida, deverá desenvolver uma pesquisa que atenda os interesses de cinco empresas parceiras, que foram selecionadas pelo histórico de interação com a UFSM.

Para o reitor, Paulo Afonso Burmann, a aprovação do programa é um exemplo prático de integração entre a pesquisa, a inovação e o desenvolvimento na gestão do conhecimento.

- Esse é um programa estratégico e uma demonstração de como a universidade está atuando pelo desenvolvimento da região - destacou.

A PROPÓSITO...
A UFSM tem tomado, ultimamente, iniciativas para desenvolver o empreendedorismo e se aproximar do setor produtivo. O mais novo exemplo é a criação de um programa de Doutorado para Inovação, que teve apoio da agência de inovação Agittec. Os alunos desse curso serão ligados a empresas e terão como foco o desenvolvimento de novas tecnologias e produtos.

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Isso faz total sentido, pois as universidades começaram a sentir a necessidade de formar não só pessoas para serem funcionários de empresas, mas também empreendedores e pesquisadores focados no desenvolvimento de tecnologias de ponta e com uso comercial. Afinal, diante das dificuldades na economia e da grande mudança provocada pelo avanço das novas tecnologias, o conhecimento desenvolvido na universidade precisa cada vez mais ser usado para gerar novos produtos e serviços - e as pessoas precisam ser formadas para estarem aptas a trabalhar e empreender nesse novo cenário. Isso é fundamental para o país se desenvolver. E todos sairão ganhando com isso.

Aos poucos, está se quebrando o preconceito que provocava o distanciamento entre academia e setor empresarial - apesar de muitos ainda acharem que a universidade deve só formar pessoas. Novas parcerias da UFSM com empresas de ponta no país também são importantes nesse sentido. Há muito a evoluir para recuperar o tempo perdido, mas alguns passos estão sendo dados.

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